Lisboa antiga
(Lisbonne d’antan) Letra : José Galhardo e Amadeu do Vale / Musica : Raul Portela |
Lisboa, velha cidade, Cheia de encanto e beleza Sempre a sorrir tão formosa E no vestir, sempre airosa O branco véu da saudade Cobre o teu rosto, linda princesa Olhai senhores Esta Lisboa de outras eras Dos cinco réis, das esperas e das toiradas reais Das festas, das seculares procissões Dos populares pregões matinais Que já não voltam mais Lisboa de oiro e de prata, Outra mais linda não vejo Eternamente a brincar E a cantar de contente O teu semblante se retrata No azul cristalino do Tejo Olhai senhores Esta Lisboa de outras eras Dos cinco réis, das esperas e das toiradas reais Das festas, das seculares procissões Dos populares pregões matinais Que já não voltam mais |
Lisbonne, vieille ville Emplie d’enchantement et de beauté Toujours charmante et souriante, Toujours élégante Le voile blanc du souvenir Couvre ton visage, belle princesse Regardez, messieurs, Cette Lisbonne des temps anciens, Des cinq sous, des lâchers de taureaux, Et des corridas royales Des fêtes, des processions d’antan, Des cris des marchands ambulants au petit matin Qui ne reviendront jamais Lisbonne, d’or et d’argent, Je n’en connais pas de plus belle Eternellement, tu t’amuses Et tu chantes gaiement Ton visage se reflète Dans le bleu cristallin du Tage Regardez, messieurs, Cette Lisbonne des temps anciens, Des cinq sous, des lâchers de taureaux, Et des corridas royales Des fêtes, des processions d’antan, Des cris des marchands ambulants au petit matin Qui ne reviendront jamais |